Ameaças de morte "credíveis" contra Gerry Adams

Libertado no domingo, após quatro dias de interrogatório por suspeitas de envolvimento na morte de uma mulher católica em 1972, Gerry Adams terá sido nos últimos dias alvo de "credíveis" ameaças de morte.
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A denúncia foi feita pelo Sinn Féin, partido a que Gerry Adams, 65 anos, preside. "A PSNI (polícia da Irlanda do Norte) informou a mulher de Gerry Adams, Collette, que tinha informações de uma ameaça credível à vida de Gerry, que não estava em casa nessa altura", referiu Raymond McCartney, elemento do partido, que durante o conflito armado, foi o braço político do IRA (Exército Republicano Irlandês).

De acordo com a mesma fonte, segundo notícia da Sky News, também Bobby Storey, foi alvo de ameaças.

A polícia recusou confirmar estas informações, mas garantiu que não ignora nada "que possa pôr em risco um indivíduo".

Gerry Adams foi detido na quarta-feira passada, no âmbito de uma investigação sobre o assassínio, em 1972, de Jean McConville, uma viúva católica de 37 anos, mãe de dez filhos, cujo cadáver só foi encontrado em 2003, quatro anos depois de o IRA ter reconhecido a autoria do crime.

Gerry Adams foi libertado no domingo sem qualquer acusação. Em conferência de imprensa, o líder do Sinn Féin garantiu a sua inocência neste caso.

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